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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Gestão do Conhecimento


           Para compreender a gestão do conhecimento (GC), antes é necessário saber o que é o conhecimento. Conhecimento é a informação que, quando interpretada, serve de base para alguma tomada de decisão. Ele é inerente ao ser humano. Primeiramente, tem-se o dado, que pode ser uma palavra, um número ou algum outro elemento.
A gestão do conhecimento parte da premissa que o conhecimento das pessoas pertence à organização. Porém, todo o conhecimento gerado na organização pode ser usufruído por qualquer funcionário dessa empresa.
            A busca de técnicas que viabilizem às organizações reter, organizar e utilizar o conhecimento é objeto de estudo para a chamada Gestão do Conhecimento.
GC, segundo Boff (2001), é:
Um conjunto de estratégias para criar, adquirir, compartilhar e utilizar o conhecimento; estabelecer fluxos que garantam a informação necessária no tempo e formato adequados, a fim de auxiliar na geração de ideias, solução de problemas e tomada de decisão.

Nesse contexto, a GC é inserida como ferramenta a ser adotada pelas organizações. O sucesso das empresas se deve à sua capacidade e especialização na criação do conhecimento organizacional. Por criação do conhecimento organizacional entendemos a capacidade de uma empresa de criar novo conhecimento, difundi-lo na organização como um todo e incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas (Nonaka e Takeuchi, 1997).
As organizações utilizam a gestão do conhecimento como recurso estratégico. A informação e o conhecimento possuem valores elevados e representam poder para quem os possui. Estão presentes em todas as atividades existentes em qualquer organização.
O conhecimento só é criado por indivíduos. A organização deve apoiar os indivíduos com criatividade e lhes proporcionar contextos para a criação do conhecimento.
A criação do conhecimento organizacional deve ser entendida como um processo que amplia o conhecimento criado pelos indivíduos, tornando-o concreto. Neste aspecto, Nonaka e Takeuchi (1997) pregam que, o conhecimento tácito é pessoal, específico ao contexto e, assim, difícil de ser formulado e comunicado. Já o conhecimento explícito ou “codificado” refere-se ao conhecimento transmissível em linguagem formal e sistemática. 
Os seres humanos adquirem conhecimentos criando e organizando ativamente suas próprias experiências. Assim, o conhecimento que pode ser expresso em palavras representa apenas uma pequena parte do todo. “Podemos saber mais do que podemos dizer”. Os dois tipos de conhecimentos existentes são:

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Conhecimento Tácito(Subjetivo)                                    Conhecimento Explícito(Objetivo)
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Conhecimento da experiência                                         Conhecimento da realidade
Conhecimento simultâneo                                               Conhecimento seqüencial
Conhecimento na prática                                                 Conhecimento na teoria
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Figura 1 - Conhecimento Tácito e Conhecimento Explícito
(Nonaka e Takeuchi, 1997).

A necessidade de conhecimento nas organizações é um fator notável, e, a criação do conhecimento organizacional deve ser entendida como um processo que amplia o conhecimento criado pelos indivíduos, tornando-o concreto.
            Dessa forma, os conhecimentos descritos não são entidades separadas, mas sim, complementares. Essa interação, segundo Nonaka e Takeuchi (1997), é chamada de “conversão do conhecimento”, e observam que essa conversão é um processo social entre indivíduos, e não confinada dentro de um indivíduo.
Nota-se que as organizações brasileiras estão percebendo a importância da gestão do conhecimento devido à sua relevância na vantagem competitiva e, com isso, ela está sendo encarada como prática para a diferenciação e sobrevivência da organização ao longo dos próximos anos.
Nos anos recentes, tem-se que os patrimônios considerados intangíveis, ou não mensuráveis, podem ter mais valor agregado que as instalações físicas da empresa. A revolução tecnológica mudou substancialmente a forma como as pessoas vivem e interagem. É nesse contexto que o conhecimento, bem como a sua gestão, se transforma em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas.

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